É uma cirurgia para tratamento da instabilidade patelofemoral e é indicada nos casos em que a Tomografia Computadorizada mostrou um desalinhamento do mecanismo extensor do joelho. Frente a isso, faz-se 2 procedimentos na mesma cirurgia:

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1.  Reconstrução do Ligamento Patelo Femoral Medial: esse procedimento se baseia em “amarrar” a parte interna da patela ao fêmur com objetivo de evitar que a mesma luxe lateralmente.

2.  Osteotomia da Tuberosidade Anterior da Tíbia (T.A.T. – parte da frente da tíbia): serra-se a TAT, muda-a de lugar e fixa-a com parafusos, com objetivo de alinhar o mecanismo extensor e consequentemente evitar a luxação da patela.

 

Reabilitação

 

Nas primeiras 2 semanas pós operatório, o paciente usa imobilizador de joelho (pode ser retirado durante a fisioterapia para exercícios de flexo-extensão passiva) e pode pisar com carga parcial, com auxílio de 2 muletas.

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Em 4 semanas pós operatório, é liberado o movimento ativo de flexo-extensão do joelho e dá-se início a uma retirada progressiva do uso das muletas, conforme tolerabilidade do paciente.

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Com 12 semanas pós operatório, já se inicia atividades de fortalecimento muscular.

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Atividade desportiva, como futebol, geralmente é liberada com 6 meses pós operatório. Ressalta-se que esse tempo pode variar tanto para mais como para menos, dependendo do comprometimento do paciente em realizar uma boa reabilitação/fortalecimento pós operatório.