Síndrome da Pedrada - Uma lesão muito frequente no esporte
- Dr. Álvaro Souto
- 7 de set. de 2018
- 2 min de leitura

A ruptura súbita do ventre muscular do Gastrocnêmio (músculo da panturrilha), durante atividade física, é conhecida como Síndrome da Pedrada.
O termo foi utilizado pela primeira vez em 1883, por Powell, no periódico Lancet, para descrever a lesão de um jogador inglês de Críquete.

No momento da lesão, o paciente tem a nítida impressão de que foi vítima de uma pedrada na panturrilha. Alguns descrevem inclusive, que procuraram a pedra e o autor do suposto disparo.
Além da sensação da pedrada, o quadro clínico consiste em dor muito intensa com imediato déficit funcional no membro acometido. Logo após a lesão, a panturrilha já se apresenta edemaciada e, em muitos casos, pode-se observar a formação de equimose (mancha roxa) local.
Os esportes que envolvem arrancadas bruscas como futebol e tênis, estão mais relacionados com a síndrome. Porém, algumas vezes a lesão se instaura fora do ambiente desportivo. Quando o paciente inicia uma corrida para pegar um ônibus, por exemplo.
O diagnóstico é clínico e a confirmação, bem como a mensuração da gravidade, podem ser feitos com o auxílio de ressonância nuclear magnética (RNM) ou ultrassonografia (US).
O tratamento é iminentemente conservador, envolvendo repouso, medicação e fisioterapia.
Apesar de não se tratar de uma patologia cirúrgica, o paciente não deve postergar ou negligenciar o tratamento. Pois complicações como Miosite Ossificante, lesão muscular crônica e fibrose local, ocorrem com mais frequência nos casos não tratados adequadamente.
Após 6 a 8 semanas de tratamento, o paciente já se encontra apto ao retorno gradual as atividades físicas.
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