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Tumores Ósseos Malignos

  • Dr. Álvaro Souto
  • 3 de mai. de 2019
  • 3 min de leitura

O que é?

Os tumores são estruturas geradas a partir do crescimento desordenado de células nas diferentes partes do corpo. Essa disfunção também acontece com os ossos. Os tumores podem se formar nos ossos resultando nos Tumores Ósseos Benignos e Tumores Ósseos Malignos. Basicamente, a diferença entre benignos e malignos está na agressividade desses tumores que podem se multiplicar mais rapidamente (ou lentamente) e podem afetar outros órgãos.

Os Tumores Ósseos Malignos também são conhecidos como Câncer dos Ossos e podem afetar qualquer osso do corpo. São considerados relativamente raros – se comparados a outros tipos de câncer como mama, próstata e colorretal – e têm maior chance de cura se forem diagnosticados precocemente e receberem o tratamento adequado.

Os tipos

A classificação desses tumores é bastante diversa e leva em consideração os tecidos produzidos pelos tumores. Entre os mais comuns estão:

Osteossarcoma – é o tipo mais comum de Tumor Ósseo Maligno primário. Atinge com mais frequência crianças, adolescentes e jovens adultos. Geralmente ocorre em ossos longos, como fêmur, ossos dos braços e da pelve.

Condossarcoma – o tecido fundamental desse tipo de tumor é formado por cartilagem. Acomete principalmente adultos com mais de 30 anos, principalmente mulheres, e aparece com mais frequência em ossos longos e da pelve.

Tumor de Ewing (Sarcoma de Ewing) – é o segundo tipo de Tumor Ósseo Maligno mais comum e atinge mais comumente crianças. Qualquer osso pode ser acometido por esse tipo de câncer, mas é mais comum aparecer na região do fêmur e pelve.

Outros tipos – Além dos três mais frequentes acima, os tumores ósseos malignos também se encontram como: Histiocitoma Fibroso Maligno, Fibrossarcoma, Tumor Ósseo de Células Gigantes, cordoma e, por fim, como linfoma não-hodgkin e mieloma múltiplo (embora esses dois últimos sejam diagnosticados a partir de células ósseas eles não são tratados como cânceres ósseos primários).

Sintomas

Os sintomas mais frequentes dos tumores ósseos são dor e aumento de volume, mas podem variar em cada caso. Existem casos inclusive que permanecem sem apresentar manifestações (assintomáticos) por tempo indeterminado. No início do quadro os sintomas podem surgir separadamente, o que dificulta a suspeita.

Em geral, a dor nos ossos constante e aumento de volume na região afetada são mais comuns. É possível também que o paciente perceba uma massa palpável no local, uma espécie de caroço ou calombo, e tenha episódios de febre.

Em alguns casos, quando o câncer já está mais avançado, o osso pode ficar bastante fraco por conta da massa e começar a sofrer fraturas.

É importante ressaltar que o diagnóstico precoce da doença está diretamente relacionado ao aumento das chances de cura do paciente.

Diagnóstico

Não há como fugir da conduta. O diagnóstico dos tumores ósseos começa por uma consulta médica com um especialista. É esse profissional quem deve fazer a avaliação dos sintomas e um exame clínico. Exames de imagem, como radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia óssea (mapeamento ósseo) também são utilizados.

Também é possível a realização de uma biópsia, que consiste na retirada de um pequeno fragmento do tumor para avaliação em laboratório que ajuda a identificar o tipo do tumor e se ele é benigno ou maligno.

Causa

A causa do câncer primário do osso não está totalmente esclarecida pelos pesquisadores e especialistas na doença. Diferentes tipos de tumores primários dos ossos podem acometer crianças, jovens, enquanto outros estão diretamente ligados ao envelhecimento do corpo.

A genética pode ser um fator de risco para o desenvolvimento desses tipos de tumores e algumas situações ou lesões podem aumentar o risco de desenvolvimento dos cânceres ósseos.

Tratamento

O tratamento dependerá do diagnóstico, do tipo de tumor, do tamanho e da respectiva localização do mesmo. Entre as opções estão as sessões de quimioterapia (tratamento com medicações que terão ações nas células tumorais), radioterapia e/ou cirurgia de retirada do tumor.

O objetivo da terapia é preservar a vida do paciente e, consequentemente, as funções do membro afetado pelo tumor. Em razão das variações do tipo de tumor e das condições do paciente, o acompanhamento médico é fundamental para que o tratamento seja o mais efetivo para o paciente

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