Lesões Traumáticas no Esporte
- Dr. Álvaro Souto
- 26 de jun. de 2018
- 2 min de leitura
As lesões traumáticas no esporte tem estado, atualmente, no auge das ocorrências ortopédicas pela quantidade de praticantes. O número tem aumentado significativamente no decorrer dos anos pois as pessoas têm buscado na atividade física, um meio para alcançar uma melhor qualidade de vida.

Algumas lesões são de pouca intensidade, como contusões e entorses moderados, outras envolvem, mais seriamente, segmentos do sistema músculo-esquelético, requerendo diagnóstico preciso e intervenções cirúrgicas adequadas, acompanhadas de um protocolo de reabilitação baseado em aspectos científicos para que o atleta volte o mais precocemente possível à prática do esporte de origem, e, é claro, sem complicações.
Os atletas vêem como inimigo número 1, o joelho, pois podem ficar afastados de suas atividades e sem saber quais as perspectivas de volta à prática esportiva. As lesões do joelho são de diferentes tipos e por esse motivo, têm tratamentos bem distintos.
O menisco, por exemplo, que durante muito tempo foi o vilão de muitos atletas, hoje já não assusta, porém, um outro problema, que nos inspira a estudar incansavelmente, são os ligamentos cruzados.
Com quase 80% das lesões do joelho, o ligamento cruzado anterior (LCA) tem sido alvo das grandes atualizações na medicina esportiva, pois se discute ainda se o atleta deve se submeter ao ato cirúrgico. Alguns autores citam que depende da freqüência e da intensidade da atividade física que a pessoa executa, além do grau da lesão, da idade e da capacidade de compensar a ausência do ligamento. Além da cirurgia, o processo de reabilitação tem feito seus esforços para acompanhar os progressos da tecnologia, para que seja depositada a esperança em atletas ameaçados pelo risco da interrupção de suas atividades esportivas.
Os 20% restantes das lesões do joelho, incluem: as lesões patelofemoraisque acometem indivíduos jovens e mulheres em esportes competitivos; as lesões meniscais, onde a regra básica está em poupar o máximo do menisco lesado quando da intervenção cirúrgica; as lesões degenerativas, como artrose, que são de caráter irreversível; e as plicas sinoviais que são sintomas que se iniciam nas pessoas que começam atividade física bruscamente e com exageros, com dor na face medial do joelho, acompanhado de derrame, falseio, bloqueio e retração muscular e 99% dos casos o tratamento é conservador. São conhecidas popularmente como doenças dos descasados, pois acometem indivíduos por volta de 40 anos que buscam uma melhor estética corporal, exagerando em suas ambições físicas.
A semiologia do joelho consiste em uma boa história, um diagnóstico clínico geral, com a inspeção, mobilidade articular e palpação, e o diagnóstico clínico especial através das avaliações dos ligamentos, meniscos e articulação femoropatelar.
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